quinta-feira, junho 09, 2016

Prevenção do Suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) no Município de Porto Alegre

O texto dessa semana traz um tema extremamente polêmico e difícil de discutir: Suicídio.

Na verdade esse texto é uma monografia intitulada: “Prevenção do Suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) no Município de Porto Alegre”, de Patrícia D’Avila Venturela. 
O texto inicia contextualizando a ideia de morte e suicídio aplicado em nossa sociedade nos dias atuais. Logicamente quando falamos de suicidio levantam-se diversas maneiras de julgá-lo. Porém, temos que pensar que essa ação não é algo que ocorre do nada, sem motivo e de uma hora pra outra, ninguém acorda num dia comum e pensa: " Hummm, hoje é um ótimo dia para cometer suicídio!". É muito sério e tem muita influencia comportamental externa e interna e por ser um atentado contra si mesmo a sociedade acaba impondo valores culturais e religiosos acerca do assunto. 
Há relatos de que pessoas que tentam cometer suicídio e não obtêm sucesso se sentem extremamente envergonhadas e com uma culpa enorme. É necessário um acompanhamento psicológico e a maioria dessas pessoas não o procuram. Existem outros artifícios para ajudá-las, por exemplo o centro de valorização da vida (CVV).
Pra quem nunca ouviu falar e não conhece o trabalho desenvolvido nesse centro, mas tem interesse em conhecer CLICK AQUI !




Na verdade o texto não fala sobre o suicídio em si, mas em como podemos prevenir essa ação. Logo no início já é possível refletir bastante sobre o assunto ...
As pessoas que tentam acabar com a própria vida, de certa forma, são consideradas anormais, problemáticas, loucas, covardes, pecadores, por aí vai ... depende do âmbito em que se baseia o preconceito. Não é algo fácil de ser abordado justamente por isso, existem muitas formas de embasamento acerca do assunto e talvez até por isso seja difícil para as pessoas que querem cometer o ato conversarem com alguém, desabafarem e procurarem se sentir melhor e se afastar da ideia de se suicidar. Com isso eles permanecem angustiados, sozinhos, frágeis, incapacitados ... É extremamente frustrante para mim só de pensar, quem dirá para quem tem indícios suicidas. 
É muito fácil julgar o próximo sem olhar pra dentro dele, sem saber o que ele realmente passa. Por que ao invés de julgarmos não podemos estender as mãos para aquele que está precisando? Sem se importar se é seu amigo, familiar, colega de trabalho ... mas sim porque é um ser humano, assim como você, que precisa de ajuda. E é exatamente isso que o CVV faz, um trabalho incrível, inspirador e que não é fácil, não é pra qualquer um. É preciso um preparo para lidar com vidas potencialmente pré dispostas a se matarem. Qualquer coisa errada que a pessoa disser pode colocar tudo a perder.

O texto trás também uma  um estudo teórico sobre o assunto: o olhar sociológico de Durkheim, o olhar psicanalítico de Freud e o olhar humanis de Rogers.

  • DURKHEIM

Durkheim especifica três tipos de suicídio: O egoísta, que é baseado na falta de interação social, o altruísta que seria a morte como única forma de expressão e uma excessiva identificação com a sociedade, e por fim o suicídio anônimo, onde temos o não-reconhecimento de novas experiências, mudançãs no espaço, ausência de leis e integração social.
  • FREUD
Freüd tem sua teoria envolta na ideia de que a causa do suicídio esteja ligada à melancolia, por exemplo a dor da perda de um ente querido ou de algo com muito valor sentimental. De acordo com o filósofo é nesse estado que aparecem sintomas perigosos que podem gerar a vontade de tirar a própria vida e pôr fim a todo o sofrimento.

  •  ROGERS
Rogers baseia-se em conceitos como a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Em resumo nós temos a tendência construtiva dentro de nós, ou seja, buscamos realizações de forma autônoma, já o suicida não consegue enxergar isso e sofre. Com esse misto de sentimentos negativos aparece a ACP, afim de resgatar esses valores.

Fiquei bastante feliz em saber um pouco mais sobre o CVV, pois já tinha conhecimento da existencia do centro, inclusive uma amiga minha fez parte da equipe por um bom tempo e me relatava diversos telefonemas que ela atendia. O Texto só me fez valorizar ainda mais esse tipo de trabalho e me orgulhar dos seres humanizas que se voluntariam em prol de pessoas que nem conhecem. É muito bom saber que mesmo sem receber financeiramente nada em troca muitas pessoas estão dispostas a serem solidárias.

POR MAIS PESSOAS ASSIM NO MUNDO ! 





Um comentário:

Anônimo disse...

eu não gosto do atendimento da cvv

o atendente apenas repete o que você diz,parece que ele nem lê,o que você escreve