terça-feira, junho 21, 2016

Análise – Complexidade de associações de estímulos condicionais de “occasion setting” do contexto do uso de droga, com abstinentes de cocaína: Uma interface entre o laboratório e a clínica.

Hoje a postagem é sobre um assunto que, infelizmente, nunca sai de moda: DROGAS.

Nesse caso em específico é um estudo sobre a cocaína, uma das piores drogas que existe atualmente.
Se quiser ter acesso ao texto: CLIQUE AQUI !


No início do texto já nos deparamos com um trecho bem interessante que diz que a cocaína nunca decepciona, não pede nada em troca e não é enjoativa ... não abandona e está sempre disponível. A autora firma que parece impossível que a sociedade consiga um dia se livrar totalmente dos denominados paraísos artificiais. Mas o que são esse paraísos, Thamara? Bom, eu entendo como sendo o efeito que a droga causa ao usuário.
O estudo feito e relatado nesse texto tem como principal objetivo examinar a experiência de um sujeito abstinente da droga e com isso analisar as
associações aprendidas depois do uso da droga e durante o processo da adição.
Para a realização dessa pesquisa foram utilizados tanto animais quanto humanos e todos mostraram algo muito importante que acaba indicando certa tolerância.

A ideia é que esse processo da adição da cocaína possui forte relação com o controle de "occasion setting".

O aumento do consumo de cocaína no nosso país é crescente e dados recentes mostram que as apreensões da droga no Brasil têm apresentado um aumento significativo quando comparadas às de 2001. O número praticamente dobrou em relação a 2015.

Mas vocês sabem qual efeito essa droga causa nas pessoas ? A autora diz que os efeitos lembram bastante a de anfetamina, ou seja, causa euforia, hiperatividade motoro e excesso de prazer. Amantes da série Breaking Bad entendem bem. Rsrs

Essa droga trás efeitos anestésicos, o usuário fica anestesiado e cheio de euforia. O problema está quando a quantidade que o usuário costuma utilizar já não faz mais o mesmo efeito ... e aí, o que acontece ? É necessário aumentá-la. E isso é um ciclo ... a necessidade de cada vez mais droga se torna constante.

Na segunda parte do texto a autora foca mais no consumo de drogas, o que envolve diversos fatores .... Familiares, sociais, religiosos ... Com esse estudo a ideia é de promover uma ligação entre o laboratório e a clinica gerando resultados de laboratórios para a clínica. Para provar sua pesquisa ela utiliza o procedimento denominado bola de neve. Foi necessário conseguir 15 participantes abstinentes de cocaína, somente homens com faixa etária entre 24 e 40 anos.
Foi feita uma entrevista com algumas questões afim de coletar dados para análise,


Achei o texto interessante, porém difícil de ler. Principalmente pra pessoas que não dominam alguns termos da biologia. Fiquei pensando a respeito e me veio uma dúvida : Quem é responsável pela prevenção das drogas?
Existe o CVV que previni o suicidio, Será que não seria uma ideia criar algo do gênero aplicado à drogas ?
Vejo diversas igrejas fazendo campanhas com esse fim, tanto de prevenção quanto de tratamento ... e acho ótimo, inclusive vejo resultados. Conheço pessoas que conseguiram se livra desse vício com a ajuda da igreja.
É algo muito sério e que precisa de atenção.


O Mal-estar na Cultura Livro por Sigmund Freud.

E aí, galera ?
Essa semana o texto foi meio pesado. Vamos falar sobre alguns capítulos do livro "O mal-estar na cultura" por Sigmund Freud. Se quiser comprar o livro  CLICK AQUI !




Esse livro é uma boa opção caso você queira conhecer um pouco mais sobre a psicanálise ou até mesmo sobre a obra de Freud de um modo geral. Para falar a verdade, tirando o assunto abordado no livro em si, não tem muita coisa para abordar. Só lendo para entender.  O livro é um estudo acerca da cultura do ser humano como um todo e como ela afeta a felicidade dos indivíduos.
Acredito que por ser um texto de psicanálise seria melhor ler o último capítulo primeiro, pois é nele que Freud explica diretamente cada um dos elementos citados na obra.


Não sei se todos os livros de Freud são assim, mas este em específico apresenta uma leitura bem complicada. Ao estudar o motivo pelo qual o ser humano tem tanta dificuldade em estar e permanecer feliz o autor revela que um dos principais motivos seria a constituição psíquica do homem. Ele estuda p processo de desenvolvimento cultural que é necessário para que as pessoas consigam viver em sociedade e ele chega a conclusão de que a própria cultura humana faz com que haja uma diminuição na felicidade da pessoa, gerando um considerável e podemos dizer até alienável sentimento de culpa.


É fato de que existe em todo ser humano o desejo de felicidade plena, ou seja, excluir completamente o sofrimento. Isso muitas vezes é procurado, por exemplo, nas drogas. O indivíduo busca a fuga da realidade para se afastar do sofrimento que o dia-a-dia dele gera. Porém é errado, pois a felicidade deve ser vivenciada de maneira a não se distanciar da realidade, até porque o efeito da droga possui tempo limitado. 

No capítulo 2 Freud levanta uma questão que achei bem pertinente, ele diz que a cultura também é responsável pelo sofrimento humano. Mas como assim ? A cultura não é criada para nos fazermos felizes? Sim, de acordo com Freud ela realmente é criada para isso, porém ela pode se voltar contra nós, pois ela pode nos fazer neuróticos e assim é gerado sofrimento. As vezes é necessário que a gente abra mão de nossa felicidade individual para conseguirmos conviver em sociedade e assim, essa atitude acaba gerando felicidade. É meio confuso, mas faz sentido. Quantas vezes você não abriu mão de algo prazeroso para você para não causar desconforto ... sei lá, por exemplo: Você ama ir à shows de axé, mas eu namorado detesta ... Para não ir sozinha e acabar gerando uma briga desnecessária você simplesmente decide não ir àquele show e em troca as coisas entre vocês ficam ótimas, ou seja, essa renúncia à algo que você curte acabou gerando felicidade de alguma uma forma ou de outra.

O que achei mais forte nesse texto foi a desilusão de Freud. Ele fala que o mundo exige tanto do homem e isso gera tanto desconforto e decepções que o indivíduo acaba procurando por entorpecentes, religião, entre outra coisas ... Isso tudo são opções que vemos para aguentar todo o peso das exigências sofridas cotidianamente. E isso é realmente uma verdade.

Conclusão que cheguei ao ler o texto: Atingir a felicidade é beeeeeeeeem difícil, senão impossível, mas não é por isso que devemos esquecer de todo nosso esforça para tentar atingí-la. Temos que nos adaptar a cada situação independente dos fatores. 

CONTINUE EM BUSCA DA SUA FELICIDADE!






quinta-feira, junho 09, 2016

Prevenção do Suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) no Município de Porto Alegre

O texto dessa semana traz um tema extremamente polêmico e difícil de discutir: Suicídio.

Na verdade esse texto é uma monografia intitulada: “Prevenção do Suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) no Município de Porto Alegre”, de Patrícia D’Avila Venturela. 
O texto inicia contextualizando a ideia de morte e suicídio aplicado em nossa sociedade nos dias atuais. Logicamente quando falamos de suicidio levantam-se diversas maneiras de julgá-lo. Porém, temos que pensar que essa ação não é algo que ocorre do nada, sem motivo e de uma hora pra outra, ninguém acorda num dia comum e pensa: " Hummm, hoje é um ótimo dia para cometer suicídio!". É muito sério e tem muita influencia comportamental externa e interna e por ser um atentado contra si mesmo a sociedade acaba impondo valores culturais e religiosos acerca do assunto. 
Há relatos de que pessoas que tentam cometer suicídio e não obtêm sucesso se sentem extremamente envergonhadas e com uma culpa enorme. É necessário um acompanhamento psicológico e a maioria dessas pessoas não o procuram. Existem outros artifícios para ajudá-las, por exemplo o centro de valorização da vida (CVV).
Pra quem nunca ouviu falar e não conhece o trabalho desenvolvido nesse centro, mas tem interesse em conhecer CLICK AQUI !




Na verdade o texto não fala sobre o suicídio em si, mas em como podemos prevenir essa ação. Logo no início já é possível refletir bastante sobre o assunto ...
As pessoas que tentam acabar com a própria vida, de certa forma, são consideradas anormais, problemáticas, loucas, covardes, pecadores, por aí vai ... depende do âmbito em que se baseia o preconceito. Não é algo fácil de ser abordado justamente por isso, existem muitas formas de embasamento acerca do assunto e talvez até por isso seja difícil para as pessoas que querem cometer o ato conversarem com alguém, desabafarem e procurarem se sentir melhor e se afastar da ideia de se suicidar. Com isso eles permanecem angustiados, sozinhos, frágeis, incapacitados ... É extremamente frustrante para mim só de pensar, quem dirá para quem tem indícios suicidas. 
É muito fácil julgar o próximo sem olhar pra dentro dele, sem saber o que ele realmente passa. Por que ao invés de julgarmos não podemos estender as mãos para aquele que está precisando? Sem se importar se é seu amigo, familiar, colega de trabalho ... mas sim porque é um ser humano, assim como você, que precisa de ajuda. E é exatamente isso que o CVV faz, um trabalho incrível, inspirador e que não é fácil, não é pra qualquer um. É preciso um preparo para lidar com vidas potencialmente pré dispostas a se matarem. Qualquer coisa errada que a pessoa disser pode colocar tudo a perder.

O texto trás também uma  um estudo teórico sobre o assunto: o olhar sociológico de Durkheim, o olhar psicanalítico de Freud e o olhar humanis de Rogers.

  • DURKHEIM

Durkheim especifica três tipos de suicídio: O egoísta, que é baseado na falta de interação social, o altruísta que seria a morte como única forma de expressão e uma excessiva identificação com a sociedade, e por fim o suicídio anônimo, onde temos o não-reconhecimento de novas experiências, mudançãs no espaço, ausência de leis e integração social.
  • FREUD
Freüd tem sua teoria envolta na ideia de que a causa do suicídio esteja ligada à melancolia, por exemplo a dor da perda de um ente querido ou de algo com muito valor sentimental. De acordo com o filósofo é nesse estado que aparecem sintomas perigosos que podem gerar a vontade de tirar a própria vida e pôr fim a todo o sofrimento.

  •  ROGERS
Rogers baseia-se em conceitos como a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Em resumo nós temos a tendência construtiva dentro de nós, ou seja, buscamos realizações de forma autônoma, já o suicida não consegue enxergar isso e sofre. Com esse misto de sentimentos negativos aparece a ACP, afim de resgatar esses valores.

Fiquei bastante feliz em saber um pouco mais sobre o CVV, pois já tinha conhecimento da existencia do centro, inclusive uma amiga minha fez parte da equipe por um bom tempo e me relatava diversos telefonemas que ela atendia. O Texto só me fez valorizar ainda mais esse tipo de trabalho e me orgulhar dos seres humanizas que se voluntariam em prol de pessoas que nem conhecem. É muito bom saber que mesmo sem receber financeiramente nada em troca muitas pessoas estão dispostas a serem solidárias.

POR MAIS PESSOAS ASSIM NO MUNDO !